Aristides de Sousa Mendes foi um prestigiado diplomata português, que salvou 30.000 vidas do Holocausto, emitindo vistos que se destinavam a judeus e a outros refugiados do regime nazi.
De 16 a 23 de Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes, Cônsul em Bordéus, desobedeceu às ordens impostas pelo ditador português (Salazar), e emitiu vistos, guiando-se pela sua consciência moral, pondo em risco a sua carreira, uma vez que Salazar lhe retirou o cargo e lhe negou qualquer forma de garantir sustento, o que se revelou trágico, visto de Aristides tinha 14 filhos. Expulso da carreira diplomática, Aristides de Sousa Mendes, acabaria por morrer na miséria.
Ontem, dia 19 de outubro, ocorreu uma cerimónia, 67 anos após a sua morte. O antigo Cônsul português, Aristides Sousa Mendes, foi homenageado com honras de Panteão Nacional, na forma de um túmulo sem corpo, já que não houve trasladação. O corpo mantém-se no cemitério de Cabanas de Viriato (Viseu), de onde era natural.
Importa recordar a ação extraordinária de um homem cujo nome, durante muitos anos, foi injustamente, apagado da história e visto como um rebelde.
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