Há alguns anos atrás, eu corria perigo de vida...
Tudo começou, quando o meu pai partiu para a guerra (suponho que ainda era eu um recém nascido). Numa noite de lua cheia, recebemos a notícia de que o rei, que era o meu pai, tinha falecido. Com o reino desprotegido, o meu tio bastardo aproveitou a chama e trouxe a sua horda maléfica para atacar o reino. Pois é! O homem que todos temiam, levado pela inveja do meu pai e do seu reino, era o meu tio!!
Naquela noite (em que iria ocorrer a invasão ao meu reino), estava eu deitado no berço de marfim, junto do escravozinho, que dormia num berço de verga.Pelo que me contaram, o pequeno escravo tinha os cabelos negros como o carvão, era o oposto de mim, mas era um irmão...
A cuidar de nós estava uma aia, que tratava de nós, com o mesmo carinho e que nos dava de mamar. Ah, Sim! A aia acreditava na família real como se fossem divinos.
Foi aí que, na mesma noite, ela me trocou de berço com o seu filho, que era o escravozinho, e escondeu-se. No meio do escuro, o meu tio bastardo aproximou-se do berço de marfim e sufocou o escravozinho até à morte.
Com o alerta do castelo, a minha mãe gritou pelo meu nome a chorar, pensara ela que era eu que estava no berço de marfim. O nosso exercito derrotou a horda e o meu tio bastardo, homem de poucas palavras, morto, ainda com as mãos na garganta do escravozinho. A aia acabou por me salvar e foi aí que a rainha a quis recompensar. Todos saudavam a aia.
Quando foi escolher a sua grande recompensa em torno de todos os tesouros do reino. Pegou num punhal e disse: " Salvei o príncipe e agora irei dar de mamar ao meu filho!" E cravou o punhal no coração.
Érica, 9º E
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